domingo, 25 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sei

Sei que não posso, ainda assim continuo. Sei que é passageiro, continuo no entanto a sonhar-te, a sonhar-nos.
Quero-te, sabendo-te ainda inatingível, intocável. Estou tão perto e tu tão longe.
Como parar de te sonhar e a mim tão só nós? Como apagar o resto do mundo para coexistirmos? Como despertar em ti o que despertaste em mim e já desperta em ti por outrem? 
Como então esquecer-te?

Sei que é passageiro mas neste momento sonho-nos e magoa, magoa sonhar-nos e saber-nos tão distantes.
Não quero mais! É um não querer que chateia. Magoas-me e nem sonhas. Não quero magoar-te. Sonho-nos então tão irreais, o que me magoa profundamente.

Risos

Risos. Tudo risos à minha volta. Risos e eu que não os escuto. Gargalhadas mudas. Sorrisos em surdina. Tempestades que aí vêm.

quarta-feira, 7 de março de 2012


Mas continuo, e como eu mais uns quantos. E porquê? Porquê se não alcanço? Se não há que alcançar? Porque não paro se não ando?

Que fazer quando acredito na falta e na imperfeição? E na dor, na dor da insatisfação. Que fazer?
Que fazer se eu espero e não chegas? Mexe-te por favor! Faz alguma coisa. Procura-me. Encontra-me. Agarra-me e não me largues. Pede. Pede para não partir, não partas tu. Fica, fica comigo após chegares. Fiquemos juntos ainda que não acreditemos nisso. Apenas vivamos a ilusão da vida.

Talvez

Queria conhecer-te ainda que não te conheça. Como posso querer saber se não sei que quero? Se não sei que quero conhecer? Mas quero! Quero conhecer-te ainda que não te conheça.  Ainda que não me conheça. Ainda que nada conheça. Ainda que conheça apenas a falta de conhecimento. Mas quero, quero muito. E tu não vens, não chegas. Por onde andas? Onde estou? Onde devo procurar-te? Porque não me encontras? Onde estás? Onde estamos tão perdidos ainda que me encontre tão só?

Talvez te tenha encontrado e talvez não sejas tu. Quem sabe...Talvez não seja eu!

Talvez seja apenas a possibilidade de um tão amargo talvez.

Incansável

Paragem

Quando nada mais há a fazer
é o não ganhar e não perder
é o cansar da miragem

Cansaço

É este cansaço que me cansa
é o estagnar como quem dança
quando não sei mais que faço