Sei que não posso, ainda assim continuo. Sei que é passageiro, continuo no entanto a sonhar-te, a sonhar-nos.
Quero-te, sabendo-te ainda inatingível, intocável. Estou tão perto e tu tão longe.
Como parar de te sonhar e a mim tão só nós? Como apagar o resto do mundo para coexistirmos? Como despertar em ti o que despertaste em mim e já desperta em ti por outrem?
Como então esquecer-te?
Sei que é passageiro mas neste momento sonho-nos e magoa, magoa sonhar-nos e saber-nos tão distantes.
Não quero mais! É um não querer que chateia. Magoas-me e nem sonhas. Não quero magoar-te. Sonho-nos então tão irreais, o que me magoa profundamente.
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