quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Ao tentar racionalizar as coisas penso que preciso de querer. Quero querer. Não querer é o auge que não atinjo. Preciso porque não tenho. Porque nunca terei o que quero. Porque não sei o que quererei.
Agora, quero-te e é por isso que te quero. Quero-te porque independentemente de precisar ou não, de querer querer-te ou não, quero-te. E é por isso que te quero tanto se calhar. Porque posso dar-me ao luxo de querer, de te querer,  porque não te tenho. O que desconheço quererei um dia para além de ti, agora e depois. Se te tivesse como quero que haveria mais para querer? Que restava? O que gostava realmente era de me conhecer. Queria saber o que quero e que dependesse de mim. Não te entregues, não te vás. Dói-me mas doer é bom, sinto. Não sentir, não sentir é não ter acesso ao fundamental. 

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