Um candeeiro de rua ligado sobre a calçada hipnotizante. Tal teia escura em manto branco. Árvores oblíquas à estrada e à tal calçada procuram não tombar. O candeeiro tenta escapar desenlaçando-se.
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As árvores não tombaram, o candeeiro desligou-se. Ficou tudo como estava e a teia nem se moveu.
Passa o carro , passo o olhar. Não passa nada, pouso-o na imagem que conheço. Conheço a imagem da minha rua mas não conheço apenas o caminho. E o problema é que as árvores não tombaram, o candeeiro desligou-se e a teia pode ter-se movido mas eu nem vi.
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